O livro "Um Elefante para Coelhinho da Páscoa" é o presente ideal para as crianças neste mês todo dedicado às crianças. Valor R$ 8,00. Faça a sua encomenda. Parte da renda será revertida para as atividades da APAE de São Francisco de Paula.
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domingo, 11 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
ANENCEFALIA
Anencefalia consiste em malformação caracterizada pela ausência total ou parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural durante a formação embrionária. Esta é a malformação fetal mais freqüentemente relatada pela medicina.
A palavra "anencefalia" significa ausência de cérebro. Trata-se de patologia fetal letal na maioria dos casos. Bebês com anencefalia possuem expectativa de vida muito curta.
O risco de incidência aumenta 5% a cada gravidez subseqüente. Inclusive, mães diabéticas têm seis vezes mais probabilidade de gerar filhos com este problema. Há também maior incidência de casos de anencefalia em mães muito jovens ou nas de idade avançada. A anomalia pode ser diagnosticada, com muita precisão, a partir da 12 semanas de gestação, através de um exame de ultra-sonografia, quando já é possível a visualização do segmento cefálico fetal. De modo geral, os ultra-sonografistas preferem repetir o exame em uma ou duas semanas para confirmação diagnóstica.
Nos últimos anos, com os avanços tecnológicos que permitem exames precisos para este tipo de malformação fetal, juízes têm dado autorizações para que as mulheres com gravidezes de fetos anencéfalos pudessem efetuar a interrupção da mesma, decisões comumente alvos de protestos de grupos religiosos.
Existe um caso de anencefalia no Brasil em que a criança completou 1 ano de vida no dia 20 de dezembro de 2007. Este caso tem surpreendido a medicina por todo mundo. A criança teve alta do hospital e vive com a mãe, em casa. Ela não tem o córtex cerebral mas tem o tronco cerebral que é responsável pela respiração e pelo batimento cardíaco.
As más formações cefálicas congênitas são causadas por danos ou desenvolvimento anormal do sistema nervoso central. Cefálico é um termo que quer dizer "cabeça" ou "extremo superior do corpo". Congênito significa que o trastorno se apresenta usualmente antes do nascimento. As más-formações cefálicas congênitas não são causados necessariamente por um só fator, senão que podem ser provocados por condições hereditarias ou genéticas ou por exposições ambientais durante a gravidez, tais como medicamentos que a mãe tenha tomado, infecção maternal ou exposição a radiações. Algumas más-formações cefálicas ocorrem quando as suturas craneais (as juntas fibrosas que conectam os ossos do crânio) se unem prematuramente. A maioria dos das más-formações são causados por um problema que ocorre nas primeiras etapas do desenvolvimento do sistema nervoso fetal. O sistema nervoso humano desenvolve-se a partir de uma capa pequena e especializada de células localizadas na superfície do embrião. Nas primeiras etapas do desenvolvimento, esta capa de células forma o tubo neural, uma envoltura estreita que se fecha entre a terceira e quarta semana do gravidez para formar o cérebro e a medula espinhal do embrião. Quatro processos principais são responsáveis do desenvolvimento do sistema nervoso: a proliferação celular, um processo no qual as células nervosas se dividem para formar novas gerações de células; a migración celular, um processo no qual as células nervosas se movem desde seu lugar de origem até o lugar onde estarão o resto da vida; a diferenciação celular, um processo durante a qual as células adquirem características individuais; e a morte celular, um processo natural no qual as células morrem. Os danos ao sistema nervoso em desenvolvimento são uma causa importante de trastornos crônicos e incapacitações e, às vezes, da morte de bebês, meninos e até adultos. Os danos sofridos pelo sistema nervoso em desenvolvimento podem afetar a mente e o corpo em graus que variam muito. Muitas incapacidades são suficientemente leves e permitem que os pacientes afetados possam viver normalmente.
A palavra "anencefalia" significa ausência de cérebro. Trata-se de patologia fetal letal na maioria dos casos. Bebês com anencefalia possuem expectativa de vida muito curta.
O risco de incidência aumenta 5% a cada gravidez subseqüente. Inclusive, mães diabéticas têm seis vezes mais probabilidade de gerar filhos com este problema. Há também maior incidência de casos de anencefalia em mães muito jovens ou nas de idade avançada. A anomalia pode ser diagnosticada, com muita precisão, a partir da 12 semanas de gestação, através de um exame de ultra-sonografia, quando já é possível a visualização do segmento cefálico fetal. De modo geral, os ultra-sonografistas preferem repetir o exame em uma ou duas semanas para confirmação diagnóstica.
Nos últimos anos, com os avanços tecnológicos que permitem exames precisos para este tipo de malformação fetal, juízes têm dado autorizações para que as mulheres com gravidezes de fetos anencéfalos pudessem efetuar a interrupção da mesma, decisões comumente alvos de protestos de grupos religiosos.
Existe um caso de anencefalia no Brasil em que a criança completou 1 ano de vida no dia 20 de dezembro de 2007. Este caso tem surpreendido a medicina por todo mundo. A criança teve alta do hospital e vive com a mãe, em casa. Ela não tem o córtex cerebral mas tem o tronco cerebral que é responsável pela respiração e pelo batimento cardíaco.
As más formações cefálicas congênitas são causadas por danos ou desenvolvimento anormal do sistema nervoso central. Cefálico é um termo que quer dizer "cabeça" ou "extremo superior do corpo". Congênito significa que o trastorno se apresenta usualmente antes do nascimento. As más-formações cefálicas congênitas não são causados necessariamente por um só fator, senão que podem ser provocados por condições hereditarias ou genéticas ou por exposições ambientais durante a gravidez, tais como medicamentos que a mãe tenha tomado, infecção maternal ou exposição a radiações. Algumas más-formações cefálicas ocorrem quando as suturas craneais (as juntas fibrosas que conectam os ossos do crânio) se unem prematuramente. A maioria dos das más-formações são causados por um problema que ocorre nas primeiras etapas do desenvolvimento do sistema nervoso fetal. O sistema nervoso humano desenvolve-se a partir de uma capa pequena e especializada de células localizadas na superfície do embrião. Nas primeiras etapas do desenvolvimento, esta capa de células forma o tubo neural, uma envoltura estreita que se fecha entre a terceira e quarta semana do gravidez para formar o cérebro e a medula espinhal do embrião. Quatro processos principais são responsáveis do desenvolvimento do sistema nervoso: a proliferação celular, um processo no qual as células nervosas se dividem para formar novas gerações de células; a migración celular, um processo no qual as células nervosas se movem desde seu lugar de origem até o lugar onde estarão o resto da vida; a diferenciação celular, um processo durante a qual as células adquirem características individuais; e a morte celular, um processo natural no qual as células morrem. Os danos ao sistema nervoso em desenvolvimento são uma causa importante de trastornos crônicos e incapacitações e, às vezes, da morte de bebês, meninos e até adultos. Os danos sofridos pelo sistema nervoso em desenvolvimento podem afetar a mente e o corpo em graus que variam muito. Muitas incapacidades são suficientemente leves e permitem que os pacientes afetados possam viver normalmente.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Dicas para quando você encontrar uma pessoa com deficiência
Faça isso e você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos a conviver com a diversidade!
Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente". Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.
Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.
Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa. As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.
A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente àquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer muitas perguntas muito íntimas. Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.
Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência. Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.
As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos. Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.
Pessoas com deficiência mental
Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência mental.
Trate-as com respeito e consideração. Se for uma criança, trate como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.
Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.
Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido. Seja natural, diga palavras amistosas.
Não super proteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário.
Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência mental levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.
Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de idéias, informações e vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoa que ali está.
As pessoas com deficiência mental, geralmente, são muito carinhosas. Deficiência mental não deve ser confundida com doença Mental.
domingo, 4 de outubro de 2009
CRIANÇAS ESPECIAIS
CRIANÇAS ESPECIAIS
Nome: Ruviane Pozzer
Profissão: Fisioterapeuta
Conceitualmente, a fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinético-funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, traumas ou doenças adquiridas. Utiliza mecanismos terapêuticos próprios para o tratamento de diversas patologias, sejam elas em crianças, adultos ou idosos. O fisioterapeuta é o profissional com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico cinesiológico funcional, à prescrição das condutas fisioterapêuticas, ao acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e às condições para alta do serviço. Atua em diversas áreas da saúde, dentre elas, a neuropediatria.
Atualmente, meu contato com crianças portadoras de distúrbios neurológicos acontece na clínica onde atuo, na Escola de Natação Raia 7, onde trabalho com hidroterapia e em atendimentos no Hospital São Miguel. Trabalhei anteriormente na AMA (Associação de Amigos do Autista) de Caxias do Sul, com crianças portadoras de diversas síndromes. Fui uma das coordernadoras do Ambulatório de Doenças Respiratórias do Hospital da Criança Santo Antônio, e atuei em algumas Casas de Apoio ao Deficiente e clínicas de fisioterapia com atendimentos gerais ao paciente neurológico.
É difícil não obter resposta alguma no tratamento de uma criança deficiente. Pode acontecer, assim como em qualquer plano de tratamento, não obtermos respostas significativas no que se refere ao seu desenvolvimento psicomotor, seja por falha na estratégia ou pela própria condição da patologia da criança. Quando iniciamos um tratamento nesses pacientes, nunca sabemos o que realmente podemos esperar. Pode ser que a criança evolua rapidamente ou pode ser que demore meses ou anos para apresentar alguma melhora. No entanto, como o objetivo principal de qualquer apoio ou tratamento é possibilitar ao indivíduo uma melhor qualidade de vida dentro de suas condições e expectativas, nos empenhamos para isso, sabendo que quando atingimos qualquer avanço no desenvolvimento dessa criança e melhoramos sua interação com o mundo exterior, estamos, concomitantemente, melhorando a nossa própria qualidade de vida.
A fisioterapia se utiliza de métodos e técnicas apropriadas para restaurar, desenvolver ou manter a capacidade funcional do paciente. A reabilitação de portadores de necessidades especiais tem importante papel no desenvolvimento de habilidades funcionais, gerando independência e bem-estar. A reabilitação visa fortalecer e melhorar o desempenho dessa criança, facilitando o aprendizado daquelas destrezas e funções essenciais para sua adaptação e produtividade, diminuindo ou corrigindo alterações patológicas e promovendo a manutenção da saúde. Utiliza-se de atividades lúdicas para incrementar a função independente, melhorar o desenvolvimento e prevenir a incapacidade. Inclui-se adaptação das tarefas ou do meio ambiente para alcançar a máxima independência e melhorar a qualidade de vida.
Cada contato com uma criança especial é único, cada vivência é diferente. Cada paciente expressa-se e interage com o meio de maneiras diferentes. É difícil elencá-los. O atendimento às crianças da AMA (Associação de Amigos do Autista) foi realmente muito interessante. Não bastava aplicar os conhecimentos científicos e elaborar o plano de tratamento mais metódico e eficiente, era preciso aprender a se aproximar de cada criança, ganhar mais confiança, estabelecer vínculos iniciais, para depois iniciar a intervenção. Quando cheguei ao estabelecimento para dar início ao trabalho, as crianças mal me olhavam, não aproximavam-se, não socializavam-se...Quando saí, todos vieram me abraçar e se despedir. Essa é a maior recompensa que podemos ter.
Geralmente, a criança especial aceita muito bem o ambiente aquático, por ser um meio diferente do qual está acostumada e por sentir-se mais livre e capaz de realizar atividades que fora da água não conseguiria. Sem esforço e exercícios repetitivos, as crianças com dificuldades motoras ganham mais movimento "brincando" na água. No meio líquido, a uma temperatura de aproximadamente 300C, a criança fica mais relaxada e tem menos espasmos. Isso facilita o alongamento dos músculos retraídos. Fora da água, a musculatura das crianças com deficiência física pode se tornar muito rígida, o que os impede de fazer determinados movimentos. No meio líquido, a criança fica com seu peso reduzido e tem mais impulso. Com a hidroterapia é possível realizar movimentos até de marcha para quem tem paralisia cerebral. É na água que os movimentos começam (dentro do útero materno). Por isso é o meio ideal para que a criança possa aprender ou reaprender alguns movimentos perdidos. Mas é preciso salientar que ela não exclui a fisioterapia clássica. Na reabilitação física, a terapia na água complementa a fisioterapia.
Inicialmente, é necessário, apesar de todo o sofrimento, que as pessoas ligadas à criança especial, sejam os pais, irmãos, familiares, amigos, professores, encarem o problema de frente, procurando ajuda profissional especializada, competente, atualizada e séria na área. Uma forma interessante para encarar isso é solicitar informações, entrar em contato com outros pais para trocas de experiências ou vivências, buscando evitar a repetição de dificuldades, erros ou problemas. O que não podem e não devem fazer é fechar os olhos aos acontecimentos e deixar de procurar um tratamento ou interrompê-lo. Isso pode significar um atraso importante na evolução do paciente, até mesmo irreversível. Quanto antes procurarem ajuda, maiores serão as chances de obterem êxito no tratamento.
A criança deficiente não sabe realmente todo o drama que se vive à sua volta, mas certamente ela pressente-o. Pela doçura ou indiferença dos gestos, pela tonalidade da voz, pelo tempo, calmo ou angustiado que lhe é concedido, ela sabe perfeitamente se é acolhida ou rejeitada. A felicidade de uma criança especial não depende da gravidade da sua deficiência. Mas depende sim, daqueles que a rodeiam, pois o essencial da felicidade para ela, e como para cada um de nós, é amar e ser amado.
Nome: Ruviane Pozzer
Profissão: Fisioterapeuta
Conceitualmente, a fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinético-funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, traumas ou doenças adquiridas. Utiliza mecanismos terapêuticos próprios para o tratamento de diversas patologias, sejam elas em crianças, adultos ou idosos. O fisioterapeuta é o profissional com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico cinesiológico funcional, à prescrição das condutas fisioterapêuticas, ao acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e às condições para alta do serviço. Atua em diversas áreas da saúde, dentre elas, a neuropediatria.
Atualmente, meu contato com crianças portadoras de distúrbios neurológicos acontece na clínica onde atuo, na Escola de Natação Raia 7, onde trabalho com hidroterapia e em atendimentos no Hospital São Miguel. Trabalhei anteriormente na AMA (Associação de Amigos do Autista) de Caxias do Sul, com crianças portadoras de diversas síndromes. Fui uma das coordernadoras do Ambulatório de Doenças Respiratórias do Hospital da Criança Santo Antônio, e atuei em algumas Casas de Apoio ao Deficiente e clínicas de fisioterapia com atendimentos gerais ao paciente neurológico.
É difícil não obter resposta alguma no tratamento de uma criança deficiente. Pode acontecer, assim como em qualquer plano de tratamento, não obtermos respostas significativas no que se refere ao seu desenvolvimento psicomotor, seja por falha na estratégia ou pela própria condição da patologia da criança. Quando iniciamos um tratamento nesses pacientes, nunca sabemos o que realmente podemos esperar. Pode ser que a criança evolua rapidamente ou pode ser que demore meses ou anos para apresentar alguma melhora. No entanto, como o objetivo principal de qualquer apoio ou tratamento é possibilitar ao indivíduo uma melhor qualidade de vida dentro de suas condições e expectativas, nos empenhamos para isso, sabendo que quando atingimos qualquer avanço no desenvolvimento dessa criança e melhoramos sua interação com o mundo exterior, estamos, concomitantemente, melhorando a nossa própria qualidade de vida.
A fisioterapia se utiliza de métodos e técnicas apropriadas para restaurar, desenvolver ou manter a capacidade funcional do paciente. A reabilitação de portadores de necessidades especiais tem importante papel no desenvolvimento de habilidades funcionais, gerando independência e bem-estar. A reabilitação visa fortalecer e melhorar o desempenho dessa criança, facilitando o aprendizado daquelas destrezas e funções essenciais para sua adaptação e produtividade, diminuindo ou corrigindo alterações patológicas e promovendo a manutenção da saúde. Utiliza-se de atividades lúdicas para incrementar a função independente, melhorar o desenvolvimento e prevenir a incapacidade. Inclui-se adaptação das tarefas ou do meio ambiente para alcançar a máxima independência e melhorar a qualidade de vida.
Cada contato com uma criança especial é único, cada vivência é diferente. Cada paciente expressa-se e interage com o meio de maneiras diferentes. É difícil elencá-los. O atendimento às crianças da AMA (Associação de Amigos do Autista) foi realmente muito interessante. Não bastava aplicar os conhecimentos científicos e elaborar o plano de tratamento mais metódico e eficiente, era preciso aprender a se aproximar de cada criança, ganhar mais confiança, estabelecer vínculos iniciais, para depois iniciar a intervenção. Quando cheguei ao estabelecimento para dar início ao trabalho, as crianças mal me olhavam, não aproximavam-se, não socializavam-se...Quando saí, todos vieram me abraçar e se despedir. Essa é a maior recompensa que podemos ter.
Geralmente, a criança especial aceita muito bem o ambiente aquático, por ser um meio diferente do qual está acostumada e por sentir-se mais livre e capaz de realizar atividades que fora da água não conseguiria. Sem esforço e exercícios repetitivos, as crianças com dificuldades motoras ganham mais movimento "brincando" na água. No meio líquido, a uma temperatura de aproximadamente 300C, a criança fica mais relaxada e tem menos espasmos. Isso facilita o alongamento dos músculos retraídos. Fora da água, a musculatura das crianças com deficiência física pode se tornar muito rígida, o que os impede de fazer determinados movimentos. No meio líquido, a criança fica com seu peso reduzido e tem mais impulso. Com a hidroterapia é possível realizar movimentos até de marcha para quem tem paralisia cerebral. É na água que os movimentos começam (dentro do útero materno). Por isso é o meio ideal para que a criança possa aprender ou reaprender alguns movimentos perdidos. Mas é preciso salientar que ela não exclui a fisioterapia clássica. Na reabilitação física, a terapia na água complementa a fisioterapia.
Inicialmente, é necessário, apesar de todo o sofrimento, que as pessoas ligadas à criança especial, sejam os pais, irmãos, familiares, amigos, professores, encarem o problema de frente, procurando ajuda profissional especializada, competente, atualizada e séria na área. Uma forma interessante para encarar isso é solicitar informações, entrar em contato com outros pais para trocas de experiências ou vivências, buscando evitar a repetição de dificuldades, erros ou problemas. O que não podem e não devem fazer é fechar os olhos aos acontecimentos e deixar de procurar um tratamento ou interrompê-lo. Isso pode significar um atraso importante na evolução do paciente, até mesmo irreversível. Quanto antes procurarem ajuda, maiores serão as chances de obterem êxito no tratamento.
A criança deficiente não sabe realmente todo o drama que se vive à sua volta, mas certamente ela pressente-o. Pela doçura ou indiferença dos gestos, pela tonalidade da voz, pelo tempo, calmo ou angustiado que lhe é concedido, ela sabe perfeitamente se é acolhida ou rejeitada. A felicidade de uma criança especial não depende da gravidade da sua deficiência. Mas depende sim, daqueles que a rodeiam, pois o essencial da felicidade para ela, e como para cada um de nós, é amar e ser amado.
sábado, 3 de outubro de 2009
Amigos!! Hoje venho falar sobre este cancêr, o linfoma,para passar informações maiores,a respeito ,enfim achei muito interessante comentar sobre o assunto,mesmo que n tenha nada ver sobre a area de crianças especiais.
O Sistema Linfático
O sistema linfático faz parte da defesa natural do organismo contra infecções. É composto por inúmeros gânglios linfáticos, conectados entre si pelos vasos (canais) linfáticos.
Os gânglios linfáticos estão situados no pescoço, axilas e virilha. Internamente, são encontrados principalmente no tórax (mediastino) e abdome. As amídalas, o fígado e o baço também fazem parte do sistema linfático.
Os vasos linfáticos transportam um fluido claro chamado linfa, que circula pelo corpo e contém células chamadas linfócitos. Essas células atuam como defesa contra infecções. Os gânglios linfáticos funcionam como filtros, retirando da circulação restos de células que passam por eles. Se, por exemplo, você tem dor de garganta, poderá notar que os gânglios do seu pescoço poderão estar aumentados. Isso é um sinal de que seu organismo está combatendo a infecção.
Por motivos ainda desconhecidos, em algum momento os linfócitos agrupados nos gânglios linfáticos começam a multiplicar-se e crescer de forma desordenada. Como resultado dessa desordem, haverá um excesso de produção desse tecido, dando origem a um tipo de câncer denominado linfoma. O linfoma se inicia a partir de linfócitos anormais. Eles podem se espalhar por meio do sistema linfático por muitas áreas do organismo e circular no sangue.
Gânglios Linfáticos
São glândulas do tamanho de um grão de feijão que podem ser encontradas em todo o corpo. Acumulam-se em certas áreas como pescoço, axilas, peito, abdome e virilha.
Linfócitos
São tipos de glóbulos brancos. Acumula-se nos gânglios linfáticos.
Vasos Linfáticos
Conectam os gânglios. Contêm linfa, um fluido que transporta os linfócitos.
Outros órgãos do corpo que integram o sistema linfático
Amídalas
Baço
Medula óssea (a porção interna macia dos ossos)
Intestinos
Pele
O Sistema Linfático
O sistema linfático faz parte da defesa natural do organismo contra infecções. É composto por inúmeros gânglios linfáticos, conectados entre si pelos vasos (canais) linfáticos.
Os gânglios linfáticos estão situados no pescoço, axilas e virilha. Internamente, são encontrados principalmente no tórax (mediastino) e abdome. As amídalas, o fígado e o baço também fazem parte do sistema linfático.
Os vasos linfáticos transportam um fluido claro chamado linfa, que circula pelo corpo e contém células chamadas linfócitos. Essas células atuam como defesa contra infecções. Os gânglios linfáticos funcionam como filtros, retirando da circulação restos de células que passam por eles. Se, por exemplo, você tem dor de garganta, poderá notar que os gânglios do seu pescoço poderão estar aumentados. Isso é um sinal de que seu organismo está combatendo a infecção.
Por motivos ainda desconhecidos, em algum momento os linfócitos agrupados nos gânglios linfáticos começam a multiplicar-se e crescer de forma desordenada. Como resultado dessa desordem, haverá um excesso de produção desse tecido, dando origem a um tipo de câncer denominado linfoma. O linfoma se inicia a partir de linfócitos anormais. Eles podem se espalhar por meio do sistema linfático por muitas áreas do organismo e circular no sangue.
Gânglios Linfáticos
São glândulas do tamanho de um grão de feijão que podem ser encontradas em todo o corpo. Acumulam-se em certas áreas como pescoço, axilas, peito, abdome e virilha.
Linfócitos
São tipos de glóbulos brancos. Acumula-se nos gânglios linfáticos.
Vasos Linfáticos
Conectam os gânglios. Contêm linfa, um fluido que transporta os linfócitos.
Outros órgãos do corpo que integram o sistema linfático
Amídalas
Baço
Medula óssea (a porção interna macia dos ossos)
Intestinos
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